Cronologia
dos Silvos no Segundo Período
Os
Silvos
1415 AEC – 25 Aldeias , 15 delas de carachis, instaladas nas
mediações do Silivrens fazem um acordo de não-agressão
e apoio mútuo militar.
1403 AEC – Clãs das proximidades do Rio Flúvis
atacam algumas aldeias dos pactuados, e houve divisão de
decisões. Algumas aldeias desejaram honrar o acordo enquanto
outras se negaram a auxiliar porque achavam que o ataque era justificado.
1402 AEC – Do antigo pacto, nasce o conselho dos Silvos(os
que habitam as redondezas do Silivrens). Todas as tribos que desejam
se beneficiar do acordo juram obedecer as decisões militares
do conselho, mesmo que discordem do veredicto. O Conselho reúne
um líder de cada aldeia todos com voto de igual valor, seja
a aldeia numerosa ou pequena.
1370 AEC – Kuari e Divi-í se integram ao conselho.
1353 AEC – O líder tribal MesGól(esta pronúncia
que representamos com um “G” não pode ser grafada
na língua comum), sabendo que sua tribo, Cademênliste
tornara-se a maior de todas (quase um quinto dos Silvos pactuados)
deseja tornar-se rei dos Silvos, mas suas intenções
são frustradas quando ataca a primeira aldeia que se nega
a obedecê-lo. Todas as tribos pactuadas o atacam sem compaixão,
reduzindo drasticamente o número de homens.
MesGól tombou nessa guerra.
O conselho decide que qualquer tentativa de um dos confederados
de dominar os outros será punida com a execução
de todos os militares que apóiam o líder transgressor
da lei.
1340 AEC – As tribos manvas, tanto a do norte quanto a do
sul, se integram ao Conselho dos Silvos.
1339
AEC – Um decreto proíbe a colonização
da ilha de Menogel.
1300
AEC – Dole Mundii, Mara, os faachitas que habitam ao longo
da costa sul do Avalen-Tiste(ou rio Cados, como chamam Mênliste
e Cademênliste) e Maztenas se unem ao Conselho dos Silvos.
1300 AEC – Mênliste declara guerra aos cademênlistes.
Os Silvos protegem cademênliste. Guerra Silvo-Mênliste
declarada. Manvas do Norte deixam suas terras e se unem aos manvas
do sul.
1298
AEC – Muitos Faachitas são capturados pelos Mênlistes.
1298 AEC – Grande União. As tribos se organizam para
uma ofensiva contra os mênlistes. Forçam Mênliste
a uma rendição. Eles são espalhados em todo
o território Silvo, para não existir como tribo.
1290
AEC – Cancas e Arnas Dilibruna se integram ao Conselho.
1288
AEC – Pastores hubiatanos estupram mulheres cancas. Cancas
e Arnas exigem que Hubiatas entregue os culpados. Hubiatas não
descobre quem são. Cerco à Hubiatas.
1287
AEC – Silvos intervém no assunto. O Conselho ordena
que os dilibrunas deixem o cerco à Hubiatas. Hubiatas, no
Conselho, pede a dissolvição do pacto paralelo dos
dilibrunas. Isso foi prontamente acatado pelos outros, mas os dilibrunas
não acataram isso no coração. Mesmo assim,
formalmente concordaram com o Conselho.
1250
AEC – Um pequeno tributo é cobrado das aldeias confederadas
para a “manutenção” do local de encontro.
Hubiatas demonstra indignação perante o conselho por
tal tributo, alegando que isso é dar dinheiro aos Mastarianos
(em cuja terra se encontra o conselho).
1249
AEC – Um grupo de sistartes pede exílio entre os silvos.
O conselho aceita, mas os separa entre algumas tribos.
1244
AEC – Nômades hábeis no uso do arco e flecha,
da região do Rio Flúvis cercam os hubiatanos. O conselho
decide ajudar Hubiatas com uma aprovação da ordem
com 61% dos votos. Os que votaram contra, liderados por Mastaris,
se negam a ajudar uma tribo que tem se oposto à decisão
do conselho, no que se refere ao “leve” tributo.
1243
AEC – Nasce Mênedes, filho do líder tribal dos
Levinotes. A grande Guerra inicia, os confederados contra os rebeldes
liderados pelos mastarianos.
1232
AEC – A guerra dos Silvos(a Grande Guerra) enfraquece a todos,
estanca o crescimento populacional e empobrece as tribos, os sistartes
fazem investidas entre os silvos, seqüestrando silvos para
serem escravos. MadeGal escreve “Ditos”, com os principais
ditados populares Silvos.
1231
AEC – Einos, o líder dos Divi-ís, e sua casa
são levados como escravos para Sistarte.
1215
AEC – Mênedes anula o conselho, apoiado por chefes militares
de algumas tribos, e torna-se Êferos Mênedes, ou imperador.
1214
AEC – Êferos Mênedes desbarata os sistartes do
vale da torrente do Tronco.
1213
AEC – Êferos Mênedes empurra os sistartes do Silivrens
para o Oeste. Seu exército chega aos portões da cidade
murada de Javal, prometendo entrar na cidade se os sistartes voltarem
a entrar em território silvo.
1210
AEC – As tribos que se desassociaram como rebeldes(2) foram
anexadas ao reinado de Êferos Mênedes. Uma enchente
anormal do Silivrens aniquila as tribos de Tassos, Tassodes e Síndites,
além de destruir plantações dos silvos. Êferos
Mênedes supre as tribos afetadas com víveres, granjeando
grande popularidade.
1204
AEC – Honilobal, o velho sistarte, governante de Avarás,
dá a mão de sua filha ao filho de Êferos Mênedes,
Estebes.
1199
AEC – Sistartes e silvos se amaldiçoam. Ambos os povos,
que desejam viver às férteis margens do Silivrens,
vêem a proximidade entre eles como um incômodo. Êferos
Mênedes constrói o primeiro moinho movido à
água.
1195
AEC - Morre Êferos Mênedes, Estebes toma o poder, tornando-se
Êferos Estebes. Os silvos das tribos que não traíram
o conselho pressionam Êferos Estebes à conceder-lhes
privilégios em relação às demais tribos.
1194
AEC - Êferos Estebes é destituído do poder.
Êferos Gladbar, da tribo Cademênliste assume o poder,
sendo escolhido pelos anciãos e líderes silvos. Êferos
Gladbar ouve os silvos das tribos que não traíram
o conselho e dá cidadania plena a tais tribos. Porém,
ainda mais privilegiados se tornaram os de Cademênliste, de
Levinotes e Asnarlahal. Tais tribos, de onde vinham os homens mais
ricos dos silvos, formavam a classe dos Maiorais. Somente dentre
os maiorais vinham os membros do primitivo poder judiciário
silvo. Eles indicavam três nomes para que os da classe dos
Zarineus(cidadãos plenos) e eles mesmos(os Maiorais) votassem
para suceder o rei. Os da classe dos Detineus(das demais tribos)
foram excluídos da maioria dos direitos civis. Tinham muitas
obrigações, entre as quais servir de instrumentos
nos treinamentos de guerra. Muitos Detineus perdiam a vida assim.
1180
AEC - Êferos Gladbar sufoca a revolta de Mastaris. Promovida
a “Mixagem”. Detineus são retirados de suas tribos
e espalhados entre as demais tribos dos silvos. Suas terras são
entregues aos Maiorais.
1175-1125
AEC – Colheitas fartas e aumento da densidade demográfica
aumentam o poder do rei dos Silvos.
1129
AEC – Morre Êferos Gladbar. Assume Êferos Masopias,
da tribo de levinotes. Os maiorais pressionam Êferos Masopias
a validar um dispositivo que limitaria o número dos cidadãos
plenos(lei do zarineado): Somente um casal de cidadãos plenos
pode ter filhos cidadãos plenos. Cobrava-se uma taxa anual
dos cidadãos plenos, e aqueles que não mais podiam
pagá-la perdiam seus “plenos direitos”. Assim,
mantinha-se a pureza e condição financeira necessária
para alguém merecer o título de cidadão pleno.
A medida aumenta o número dos Detineus.
1128
AEC – Morital, irmão caçula de Masopias, prega
a igualdade dos homens. É preso, a contragosto do pressionado
Êferos Masopias. Os maiorais passam a ser vistos como manipuladores
dos reis.
1125
AEC – Jotabecês, o grande rei sistarte, envia mensagem
aos Silvos, ordenando-lhes que deixem o vale do Silivrens, pois
ele deseja colonizá-lo com sistartes. Os silvos simplesmente
enviam os mensageiros de volta, sem nenhuma resposta, como se tal
rei não merecesse sequer resposta.
1123
AEC – Ornahal, o comerciante, escreve “além dos
sistartes”. Os silvos passam a saber da existência de
povos organizados além da grande floresta. Ficam também
sabendo um pouco das tradições dos Zarszturs. Também,
ouvem histórias de um povo que vive além dos lagos,
no sul.
1122
AEC – Uma divisão do exército de Jotabecês
é esmagado pelos silvos.
1118
AEC – Homens de Libros vêm, numa comitiva, fazer pactos
com os silvos.
1115
AEC – Êferos Masopias é atingido por uma flecha
sistarte, na batalha da aresta (o encontro do rio Flúvis
com o rio Silivrens). Mesmo assim, os silvos desbaratam a presença
sistarte na região. Êferos Matias, de Asnarlahal, assume
o trono.
1102
AEC – Jotabecês ordena que o exército de Javal
retome a região da aresta. Homens da grande Javal, bem como
de vilas menores das planícies e do vale do rio do Tronco
formam um exército poderoso. Os silvos recuam do território
ocupado, às margens do Silivrens. Mesmo assim, Êferos
Matias, o Asnarlahal, causa baixas consideráveis entre os
sistartes. Os sistartes passam a considerar os silvos como “loucos,
sem amor à vida”. De fato, até hoje se diz em
Valiant que alguém é um silvo, quando se quer referir
a alguém desprovido de amor próprio. Jotabecês
considera todo e qualquer silvo como inimigo do estado sistarte.
1100
AEC – Nasce a resistência dos Detineus, baseada nas
idéias de Morital. Êferos Matias não consegue
descobrir onde se reúnem e como se organizam.
1099
AEC – Morital é assassinado. Amarlan, irmão
de Morital e de Êferos Masopias jura vingar o irmão.
1097
AEC – Amarlan lidera a resistência dos Detineus. Estes
tomam a vila de Avalan, onde antes se ubicava a tribo dos donates.
Êferos Matias cerca os Detineus revoltosos.
Estes acatam a condição de perdão completo
se voltarem às suas atividades normais e entregarem a cabeça
dos oito líderes do movimento, inclusive a de Amarlan. Amarlan,
sem esperança de romper o cerco, ordena que as condições
sejam acatadas.
1096
AEC – Dêuterus, o grande rei sistarte, espalha em território
sistarte que os Detineus podem se dirigir à Sistarte para
conseguir exílio e liberdade da condição rebaixada.
A mensagem se espalha entre os silvos um mês depois da morte
de Êferos Matias. Êferos Tassos, o novo rei dos silvos,
já havia abolido as condições de maioral e
detineu. Todos eram cidadãos. Mantinha-se porém, a
classe para efeitos de votações do novo Êferos.
Depois, descobriu-se que seu tutor fora aluno de Amarlan
1090
AEC – Dêuterus aceita o convite de Êferos Tassos
para decidir pacificamente a questão das fronteiras. Êferos
Tassos edifica um acampamento e o chama de Deuterotassos. Na reunião,
no entanto, Dêuterus apunhala Êferos Tassos pelas costas
e ordena que se mate todos os silvos presentes. Mesmo em menor número,
os silvos obrigam os sistartes a bater em retirada. Assume o reino
Êferos Adulaios
1088
AEC – Deuterotassos é edificada como fortificação
monumento à memória da boa-fé dos silvos, em
contraste com a maldade sistarte.
1080
AEC – Sob a permissão do rei Êferos Adulaios,
o conselheiro real para assuntos educacionais Dulaor Elendan (sendo
Dulaor um título dado à conselheiros reais) passa
a organizar uma educação baseada em ideais militares.
Homens passam a aprender que morrer pelos estado silvo é
uma das maiores honras que um silvo pode alcançar. De fato,
tal doutrina já era espalhada entre os guerreiros, e os que
morriam em batalha eram glorificados.
1077
AEC – Tentando vingar a morte de Tassos, Êferos Adulaios
ordena uma ofensiva contra Sistarte, a cidade sublime. Foram barrados
muito antes de se aproximar de Sistarte. Porém, saquearam
muito e destruíram muitas plantações sistartes.
Êferos Adulaios, porém, não permite que nenhum
dos seus combatentes mate indiscriminadamente civis indefesos. Tal
atitude não visava fazer o mal, mas mostrar aos sistartes
o poder silvo. Muito rancor, no entanto, era alimentado no lado
sistarte. Relatos sobre como famílias inteiras ficaram sem
nada da noite para o dia eram habilmente utilizadas por Dêuterus.
1071
AEC – Iniciada a rota do comércio, uma estrada longa
que liga Libros à Rómvelt (agora uma cidade). Tal
rota começa a levar produtos silvos para Sistarte, via Libros(que
comercia através do Ribamenos). Através de Libros,
os silvos passam a saber que os Zarszturs estão em guerra
contra Sistarte. Isso explica porque Sistarte, Javal e Avarás
não atacam juntas, mas os silvos não prestaram atenção
a este detalhe. Iniciada a construção do palácio
eferial em Mastaris.
1069
AEC – A peste do cadiso, uma gripe mortal que pastores de
além do Orivan adquiriram de ovelhas, chega aos Silvos. De
Libros eles recebem ervas que ajudam na cura, mas na maioria das
vezes isso não acontece. De Libros, ainda, aprenderam a pôr
de quarentena os doentes. Devido a muitas vilas tribais não
serem adequadamente higienizada, os silvos sofreram muito com uma
peste que já se abrandava no continente.
1068
AEC – Dulaor Cadun alerta Êferos Adulaios sobre a nova
grande concentração de famílias mênlistes
nas terras próximas à Cantii. A atenção
é redobrada.
1067
AEC – A peste da Cadiso parece reacender em alguns focos,
que foram postos de quarentena.
1055
AEC – Êferos Adulaios passa a ter uma doença
que lhe obriga a deixar o governo.
Dulaor Menendil(descendente de Mênedes/Estebes e Masopias)
assume interinamente como regente.
1053
AEC – terminada a construção do Palácio
Eferial. Iniciada a construção de muros ao redor de
Mastaris, agora a cidade real.
1048
AEC – Grande debandada – Escravos silvos em território
Sistarte conseguem se organizar e enviam um mensageiro até
Êferos Adulaios. Dulaor Menendil organiza uma tropa para ir
ao encontro da Grande Debandada. Encontram-se na ponte do Rio do
Tronco. Javal está no encalço dos escravos, e já
eliminara o acampamento da retaguarda. Derrubada da ponte após
a passagem dos escravos(que se esconderam na Martii).
1044
AEC – Morre Êferos Adulaios. Êferos Menendil assume.
Eino-Aijonã, filho de Eino-Toturra, decide secretamente vingar
a morte do pai(que morreu na retaguarda dos escravos). 200 anos
antes, sua família era a líder dos Divi-ís
e sua genealogia fora mantida na escravidão. Reunindo alguns
dos melhores combatentes ex-escravos(82 deles), sem a permissão
eferial, atacam uma aldeia fora dos muros de Javal. Causam uma grande
matança noturna. Forçam mulheres a verem seu maridos
morrerem. Levam crianças como escravas. Conseguem entrar
em Javal e, na sua loucura, pilham e inclusive matam. São
capturados pelos guarda de Javal. Sua punição é
a morte por inanição, pendurados. Dois que não
foram pegos assistem à sentença e vão procurar
ajuda eferial. Êferos Menendil vêm em auxílio,
sem saber da verdade, achando que foram recapturados e os encontra
já mortos. Cercam Javal, mas são cercados pela invencível
tropa de Sistarte. Trocam sua liberdade pela liberdade de Javal.
Na saída do território sistarte, são atacados
pelos sistartes. Muita matança aconteceu neste dia. Êferos
Menendil era mais astuto que os generais sistartes, e conseguiu,
mesmo em menor número, escapar, com ajuda de corsários
de Libros e dos silvos de Uvarluhu. As mulheres viúvas sistartes
espalharam em toda a nação relatos sobre sua vida
sem seus maridos. Verdades se transformaram em boatos exagerados,
e a “maldade silva” nunca foi esquecida. Transformou-se
em lema para encorajar soldados sistartes.
1029
AEC – Dronos, o governante de Avarás, vê seu
filho, Tênio, apaixonar-se por Andarian, filha de Dulaor Mulandan.
Segundo casamento silvo-sistarte.
1027
AEC – Dêuterus III ordena que Dronos devolva a silva.
Dronos nega-se. Intervenção diplomática, assassinato
de Dulaor Mulandan.
1026
AEC – Nasce Man-Dariman, o ate.
1018
AEC – Grande incêndio na Vila Dimbol(ex-tribo) e redondezas.
Nenhuma vítima. Libros pede ajuda, é atacada por hordas
vindas da margem oeste do Ribamenos.
1010
AEC – Comitiva libro-silva chega às fronteiras da grande
floresta, via mar. Aliança não realizada.
1008
AEC – Iniciada a colonização de parte da Amandii.
Iniciada a construção da torre do pico Andeias.
(1) As 25 primeiras
Tribos silvas
1. *Hubiatas
2. *Levinotes (são 3 tribos)
3. *Levinotes
4. *Levinotes
5. *Asnarlahal (2 tribos)
6. *Asnarlahal
7. *Mastaris
8. Tassu-Assu
9. Manvatopias
10. *Eromê
11. *Dunos (entre rios, mas uma só tribo)
12. *Romvélt
13. Uvarluhu dos Nazbios
14. *Uvarluhu dos Ates
15. *Donates
16. *Jeoiates
17. *Daverás
18. *Achis (Lê-se Atchís)
19. Dimbol
20. Corohir
21. Tassos
22. Tassodes
23. Síndites
24. Overás
25. Cademênliste (uma tribo muito grande)
(2) São: Mastaris, Manvas do Norte, Manvas do Sul, Dole-Mundii,
Mara, Corohir, Jeoiates, Donates, Uvarluhu dos Ates, Dunos, Maztenas,
Daverás, Achis e Dimbol.
This site is © Copyright Patrik Roger 2004-2005,
Todos Direitos Reservados
Quem
é Patrik Roger |